Olá, sou a professora Socorro Assunção

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Olá, sou a professora Socorro Assunção, trabalho a mais de 17 anos na rede estadual de educação de meu estado Alagoas. É com muita satisfação que participo do programa PIBID que objetiva incentivar e apoiar a iniciação à docência de discentes do curso de letras, motivando-os ao comprometimento com o exercício do magistério. Certamente terei muito a aprender com esse novo desafio!!!!

 

Algumas reflexões sobre educação e tecnologia

 

Olha que legal, recebemos uma pasta (com vários arquivos) cheia de conteúdos sobre: “educação e tecnologia”, enviada pelo professor Luiz Fernando que com muito atenção tem compartilhado conosco suas leituras e reflexões sobre o tema, nos dando dicas preciosas que nos permitem refletir sobre o desafio da educação no século XXI que é atrelar à educação ao ensino com as novas tecnologias. Isso nos permite percebermos a importância de aderir à transformação digital e trazer para sala de aula métodos aliados a vivência dos nossos alunos.

Primeiro queremos ressaltar aqui que integrar a tecnologia à educação vai além do simples uso das ferramentas digitais, uma vez que se a escola coloca a tecnologia a frente dos alunos, não fará muita diferença, visto que é importante reconhecermos que as ferramentas digitais devem proporcionar aos alunos melhor acesso a métodos diferentes de ensino, acessibilidades a recursos que podem facilitar sua aprendizagem, maior interatividade com os colegas e professores, bem como a autonomia dos docentes. Podemos ratificar, o anteriormente falado, com um trecho do artigo: Educação e comunicação do professor Moacir Gadotti que diz:

 “A educação por uma pedagogia da comunicação deve ser desmistificada pela escola e não substituir a escola, portanto fazer parte também do curriculum escolar. A escola deve explorar mais os meios como: o rádio, televisão, o vídeo, a internet; não como acessórios, mas como instrumentos indispensáveis de trabalho. [...]a escola deve ir além. A partir de uma perspectiva dialética, deve denunciar sim, mas também anunciar o uso dos meios como metodologia participativa na construção de conhecimentos, como resposta social à presença massiva da mídia em nossas vidas, como garantia da visibilidade da cultura popular e como garantia de vez e voz aos grupos que não têm acesso à produção industrial da cultura. 

 

Ademais, dos arquivos lidos o que mais chamou nossa atenção foi o que tratava da utilização do podcast como recurso pedagógico. Gostamos da ideia de que o podcast pode ser usado em sala de aula para trabalhar competências e habilidades relacionadas a criatividade, oralidade, comunicação e colaboração (trabalhos coletivos) com os alunos e, nesse sentido, engajá-los em atividades desafiadoras e enriquecedoras para sua aprendizagem, dando-lhe voz e autonomia. Sem dúvidas, será uma das atividades que pretendemos desenvolver em nossa sala de aula com os alunos.

Com relação ao artigo que trata das máximas do professor: como dizia o barão de Itararé e das mínimas da professora Zezé, queremos destacar algumas das frases que nos chamaram mais atenção, seja pelo seu tom crítico ou seja pelo seu tom engraçado, mas que nos fazem perceber que muitas das reflexões, ali destacadas, são exatamente as que fazemos vez ou outra. Lá vão...

“ O que meu aluno estará fazendo enquanto assiste um vídeo ou uma live?”

“Ensinar exige criatividade, aprender exige mais ainda”

“Na educação o menos é mais, enfeites e embelezamentos artificiais não escode a feiura.”

“É preciso ter dúvidas, só os estúpidos têm uma confiança absoluta em si mesmo.”

Na continuação das máximas e das mínimas do professor e da professora Zezé, me atrevi a criar as nossas também.

        Quem espera sempre alcança, então posso esperar sentada pra não cansar?

            Faça o que te pedem, só não peça nada que não consegue ou nunca tentou fazer!

            A vida pede pressa. A professora entra na sala e dez minutos depois o aluno pergunta: quanta falta pra o intervalo?

            Se não deu certo o planejamento, rebola no lixo e tenta depois!

Também foi bastante proveitoso ler os arquivos das dicas sobre elaboração de materiais didáticos digitais e planejamento e elaboração para aulas não presenciais (ensino remoto) que tem sido um desafio nesses últimos tempos, principalmente por conta do retorno de alguns alunos às salas de aula em forma de rodízio, uma vez que as aulas passaram a ser “hibridas”, ou seja, temos alunos em sala e online em um mesmo momento.

Esse novo formato de aula, nos causa estranhamento e, como não deixaria de ser, muitas dúvidas a serem respondidas a partir de novas reflexões, que certamente faremos, a exemplo de: Como conciliar essas duas formas diferentes de aprender e ensinar? Como dar conta dos dois grupos de alunos, sendo que os dois exigem do professor habilidades diferente e que, em teoria, deveriam ser aplicadas ao mesmo tempo (aula síncrona)? E que tipo de nomenclatura é essa que as escolas vêm adotando para dizer aos pais que estão oferecendo o ensino híbrido e presencial? É necessário estabelecer definições para esses dois termos (ensino híbrido e presencial)? E que metodologia de trabalho pedagógico usar que atendam aos dois grupos de alunos, tanto os online quanto os presenciais?  O professor dará conta de tanto trabalho?

Ufa!! São tantas dúvidas que, com certeza, serão respondidas à medida que formos lendo, dialogando, vivenciado e experimentando as demandas do atual contexto de ensino aprendizagem.  

 

 

 

 

           

 

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