ALGUMAS REFLEÕES E QUESTIONAMENTOS SOBRE AS AULAS “HÍBRIDAS”
Tenho vivido nesses últimos dias um grande desafio como
professora. Leciona há mais de dez anos em escola pública e privada de meu
estado e confesso que nunca fui tão desafiada como agora com a demanda das
aulas online e presenciais tão comumente e erroneamente denominada pelas
escolas país a fora, principalmente as da rede particulares, de ensino híbrido.
Não entendo como pode ser chamando de híbrido o formato de aula em que há parte
dos alunos, de uma mesma sala de aula, assistindo as aulas de forma online (em
casa) enquanto a outra parte assisti as a aula de forma presencial, visto que a
definição de ensino híbrido é um composto de modelos de aulas que tira proveito
dos recursos digitais para o processo de ensino aprendizagem, visando à
personificação da aprendizagem presencial do aluno e não o que acontece nesse
momento nas salas de aula.
Nesse sentido, deixo com vocês alguns questionamentos que faço
sempre que me deparo com o desafio de dar aulas aos alunos presentes em sala e
alunos online ao mesmo tempo e que, certamente, provocarão algumas boas reflexões,
a exemplo de: Como conciliar essas duas
formas diferentes de aprender e ensinar? Como dar conta dos dois grupos de
alunos, sendo que os dois exigem do professor habilidades diferente e que, em
teoria, deveriam ser aplicadas ao mesmo tempo (aula síncrona)? E que tipo de
nomenclatura é essa que as escolas vêm adotando para dizer aos pais que estão
oferecendo o ensino híbrido e presencial? É necessário estabelecer definições
para esses dois termos (ensino híbrido e presencial)? E que metodologia de
trabalho pedagógico usar que atendam aos dois grupos de alunos, tanto os online
quanto os presenciais? O professor dará
conta de tanto trabalho?
Ufa!!
São tantas dúvidas que, com certeza, serão respondidas à medida que formos
lendo, dialogando, vivenciado e experimentando as demandas do atual contexto de
ensino aprendizagem.
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